Sim, tenho dois casos interessantes.Um deles é de um paciente que tinha um comprometimento cognitivo leve, tinha feito o exame ALTOIDA por conta disso, e, então, teve COVID. Nós tivemos a oportunidade de refazer o exame um tempo depois e é impressionante como houve um declínio no quadro desse paciente. A família tem consciência disso, mas a piora vai além da percepção dos familiares. Tem algumas questões especificas que a família não consegue enxergar no dia a dia, mas em que houve uma deterioração muito grande. Isso já é a síndrome pós-COVID. Mesmo num paciente que já tinha um recurso cognitivo rebaixado foi bastante impactante.O outro é um paciente com traumatismo cranioencefálico em que ocorreu o contrário. Ele não notava ainda que a reabilitação estava funcionando e, passado um ano e meio, mais ou menos, a evolução é nítida. Mas, lá no começo, ele queria desistir. Então, eu sugeri refazermos o exame da parte cognitiva para a gente ver se ele realmente não estava progredindo. Ele tinha apresentado uma melhora de 10 a 15%, continuou com a reabilitação e hoje está muito melhor. O que o convenceu a não desistir foi conseguirmos mostrar, de forma objetiva, para ele e para a família, de que estávamos no caminho certo em termos da reabilitação cognitiva dele.Acho que são dois casos que, por mais que a gente fale muito em doença de Alzheimer e comprometimento cognitivo leve, mostram a amplitude da utilização do ALTOIDA.